Seção 11, Song of Myself

Vinte e oito rapazes banham-se na praia,
Vinte e oito rapazes, e todos tão amigos;
Vinte e oito anos de vida feminina e todos tão solitários.
Ela é a proprietária daquela bela casa na subida da margem,
Ela se esconde bela e bem vestida por trás das persianas da janela.
Qual dos rapazes ela mais ama?
Ah! até o mais simplório entre eles lhe parece lindo.
Aonde vais, senhora? Pois te vejo,
Brincas lá na água e ainda assim estás imóvel no teu quarto.
Dançando e rindo pela praia veio a vigésima nona banhista,
Os outros não a viram, mas ela os viu e os amou.
As barbas dos rapazes cintilavam porque estavam molhadas, com a água escorrida de seus cabelos longos.
Pequenos riachos passaram pelos corpos deles.
Uma mão invisível também passou pelos seus corpos,
Descendo trêmula de suas frontes e costelas.
Os rapazes bóiam de costas, suas barrigas brancas salientes estão voltadas para o sol, eles não perguntam quem os segura com tanta rapidez,
Não sabem quem sopra e se debruça como um arco pendente que se curva,
Eles não imaginam a quem encharcam quando borrifam a água.